Como é bem sabido, uma obra não começa com os primeiros tijolos, mas com o alicerce: passamos anos construindo esse alicerce.
Fizemos congressos, cursos, reuniões, grupos de estudos, projetos editoriais e, o que é o mais importante, formamos professores que ora integram as fileiras do Instituto e estão prontos para pôr em prática a visão pedagógica deste, instruindo alunos presenciais em uma escola real.
Deixe-nos contar essa história um pouco mais detalhadamente antes de lhe fazer uma proposta que você não poderá recusar. Vamos apresentar-lhe uma narrativa de toda a jornada, em que contaremos tudo fizemos até agora e tudo o que pretendemos fazer. Depois, você saberá como poderá contribuir e o que ganhará com isso.
Bem, deixe-nos contar nossa odisseia.
Sim, a coisa é mesmo uma aventura que já dura pelo menos 10 anos, com muitas cenas e peripécias, entradas e saídas de personagens.
Começamos como um grupo de estudos, pessoas que se reuniam para mapear o caminho de volta para casa, e adquirir a formação que lhes fora sonegada.
A certa altura, com o Instituto já operando, e com as primeiras iniciativas relevantes em andamento, surgiu-nos a ideia de fazemos um colégio. Não poderíamos avançar o quanto queríamos só com a formação online; a formação presencial provou-se inevitável.
O projeto do colégio propriamente dito começou há uns 5 anos. De início, tentamos viabilizá-lo junto a prefeituras de cidades próximas a porto alegre e com empresários locais. Lidamos com muitos monstros e passamos por locais tão inóspitos que é até difícil imaginar. Depois de muito trabalho e meses de negociação, porém, tudo soçobrou.
Ao todo, tentamos ajuda em três frentes:
Prefeituras locais, buscando parcerias e a doação de um prédio que já estava por desabar, o qual queríamos restaurar para lá fazer a escola. O prédio continua por desabar.
Com empresários, em busca de financiamento, patrocínio, doações, conseguimos pouco além de boas intenções.
Por fim, fomos às entidades públicas de educação. Falamos até com a maior delas, mas também isso não vingou. De novo estávamos à deriva.
Até que, em certo momento, depois tanto bater a cabeça contra as rochas, decidimos que teríamos que abandonar as facilidades, deixar Calipso para trás; teríamos que voltar para casa com nossas próprias forças, renunciando ao fácil e ao confortável: em suma, trilhar o caminho árduo, mas justo. Fazer o certo. Fazer o que devia ser feito.
Assim, nos convencemos de que só poderíamos contar com indivíduos realmente empenhados no ideal da Educação Clássica, os quais existem, mas estão espalhados por todo o Brasil, muitas vezes escondidos por se julgarem despreparados para o combate. Jovens Telêmacos, que têm a têmpera dos grandes heróis.
Agora, é com você que contamos e com nossas próprias forças. Governos e grandes empresas não veem retorno imediato nessas coisas; em geral, estão mais preocupados em se eleger, ganhar dinheiro e abater impostos. Nada contra, mas precisamos mais.
Depois de muitos anos buscando materializar esse ideal pedagógico e depois de muitas conversas e negociações, como que por milagre, por ajuda dos deuses, chegamos às praias de Ítaca. Temos um terreno para o colégio.
Estamos já em Ítaca, mas escondidos; os pretendentes, aqueles que apenas pretendem educar mas não o fazem, ainda dominam a situação. Precisamos removê-los para reestabelecer o palácio. Ulisses precisou de flechas — nós precisamos de tijolos.
A nossa Ítaca é uma área de 43 mil metros quadrados, uma ilha para um novo reino — um reino que já existiu, mas que precisa ser restaurado.
Adquirimos e estamos pagando um excelente terreno; já estudamos e lapidamos uma pedagogia durante anos; temos já um projeto, ideias, ideais, conhecimento, pessoas: tudo está preparado para que o Colégio São José possa existir.
Como Ulisses precisou se livrar dos pretendentes, nós precisamos construir um prédio; mais, um campus inteiro.
Tal como Ulisses, vamos curvar o arco que só nós podemos curvar, mas você terá de nos alcançar os tijolos, como Telêmaco alcançava as fechas para Ulisses.
O que temos então de fato?
Agora, é com você que contamos e com nossas próprias forças. Governos e grandes empresas não veem retorno imediato nessas coisas; em geral, estão mais preocupados em se eleger, ganhar dinheiro e abater impostos. Nada contra, mas precisamos mais.
A NOSSA ODISSÉIA "ILUSTRADA"














































